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6-9 dez 2021
A Conferência tem por tradição uma forte programação de workshops e painéis, com a colaboração dos mais renomados profissionais do Brasil e do exterior.
O Rio Music Market acaba de anunciar o artista homenageado para a edição deste ano: Severino Dias de Oliveira, o Sivuca. Para celebrar a história musical desse artista tão importante para a música brasileira, os organizadores do RMK convidaram uma dupla de peso para se apresentar no palco do evento na noite de abertura: Mariana Aydar e Pedro Miranda nas vozes e instrumentos, sob direção musical de Cláudia Castelo Branco. O RMK acontece de 6 a 9 de dezembro, de forma híbrida, com transmissão pela internet e apresentações abertas ao público no palco do Teatro Claro Rio.
Em dezembro, faz 15 anos da partida de Sivuca, um multi-instrumentista, maestro, arranjador, compositor, acordeonista, violonista, guitarrista, pianista, percussionista, orquestrador e cantor brasileiro. O músico nasceu em uma família de sapateiros e aprendeu a tocar sanfona ainda criança, quando ganhou o instrumento dos pais aos 9 anos de idade. Em 25 de maio de 2003, voltou para seu Estado natal, Paraíba, e fixou domicílio na cidade de João Pessoa. Suas composições e trabalhos incluem, dentre outros ritmos, choros, frevos, forrós, jazz, baião, música clássica, blues, entre muitos outros. A escolha dos artistas para a homenagem foi uma forma de simbolizar suas contribuições para a música, sendo referência para diversos nomes em evidência.
Direção musical, arranjos e teclado
Participação Especial
Participação Especial
Percussão
Sanfona
Baixo e guitarra
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O cantor e compositor pernambucano João Fênix se mudou de sua Recife natal para o Rio de Janeiro na década de 1990. Logo após sua chegada estrelou e chamou atenção no elenco domusical “Os quatro carreirinhas”, dirigido por Wolf Maya em 1996. A dobradinha com o diretor se estendeu para a música, e Wolf dirigiu o primeiro show solo de Fênix, que ficou em cartaz durante sete meses entre 1996 e 1997, com indicação do jornal O Globo.
Ao longo dos anos tem dividido seu tempo entre Brasil e EUA. Morou em Nova York por oito anos, onde se apresentou regularmente e com grande sucesso ao lado de uma banda brasileira radicada naquela cidade, chegando a ser destaque em uma edição de domingo do New York Times. Entre os membros da banda estavam nomes como Pedro Baby, Joana Duah e Barbara Mendes. No Brasil voltou a ter experiência no teatro sob direção de Gerald Thomas.
Intérprete de repertório cuidadosamente escolhido em sua carreira solo, com sua voz exótica, João Fênix lançou seu primeiro álbum em 2001 com produção musical compartilhada com o maestro Jaime Alem. O álbum do estreante chamou atenção da crítica e trouxe participações de nomes como dos cantores Ney Matogrosso e Otto, do percussionista Naná Vasconcellos, do grupo A Parede, do guitarrista Victor Biglione, entre outros.
Sua discografia seguiu relevante e construída de forma original, mantendo a parceria com Jaime Alem, mas somando visões de produtores como Jr Tostoi e Guilherme Kastrup. O segundo álbum, “Marfim”, veio dois anos depois, em 2003. O registro ao vivo do show “Ciranda do mundo” foi lançado em 2011 com participações de Zé Ramalho e Silvia Machete, seguido um ano mais tarde pelo álbum autoral “A foto onde eu quero estar”. Em 2017 foi indicado como Melhor Cantor na categoria MPB do Prêmio da Música Brasileira pelo álbum “De volta ao começo”, lançado em 2016. Lançou em 2018 “Minha boca não tem nome”, cujo
show e álbum receberam ótimas críticas.
Em julho de 2021 João Fênix lança o sétimo trabalho, o álbum “Gotas de sangue” pelo selo Biscoito Fino, delicado registro de voz e piano, em duo com o pianista Luiz Otávio, prestigiado instrumentista no cenário do jazz. O pianista, que toca desde os quatro anos de idade, quando já tirava as primeiras notas musicais em um piano de brinquedo no Instituto Benjamin Constant – escola especializada no ensino para pessoas com deficiência visual no Rio de Janeiro – já esteve no palco com artistas consagrados como a cantora Leny Andrade e o compositor João Bosco, entre muitos outros.
O álbum novo de João Fênix e Luiz Otávio é uma confissão, um testemunho da fragilidade masculina perante a força feminina, em tempos modernos!
Projeto musical /audiovisual/literário de Fausto Fawcett, Jarbas Agnelli e Jodele Larcher com participação de Carolina Meinerz.
O disco tem nove musicas compostas por Jarbas com letras de Fawcett. São elas: PRIMITIVO TAMBOR, GUINDASTESEVANGÉLICOS, FESTA NO IATE ESPACIAL, CORAÇÕES FLUTUANTES, PSICÓTICA MÃE, NUVENS DE JAMES BROWN, O QUE É E O QUE NÃO É REAL, CORAÇÃO DE JESUS, FAVELOST O BAILE.
Essas nove faixas serão entremeadas por nove vinhetas de um minuto e meio contendo narrativas curtas, textos rasantes nas vozes de Fausto e Carolina envolvidos por tapeçarias musicais criadas por Agnelli.
Abrindo os trabalhos um prólogo noize intitulado GAFANHOTOS FONOGRÁFICOS. Track de ruídos e interferências sonoras de 15s
As musicas foram concebidas em Fevereiro de 2020. Concebidas no sentido de conjugação letra e musica pois Jarbas já tinha um arsenal de composições à espera de ser acionado e isso aconteceu graças ao empenho de Jodele, mentor desse encontro e que já vem trabalhando com Fawcett há dois anos. Ele disse para FF que ele precisava se encontrar, conhecer, trabalhar com Jarbas, que o estúdio dele era sensacional, um bunker inspirador para viagens textuais e também para concepções de registro audiovisual além de Jarbas ser um excelente designer o que permitiria, além da musical, outras conjugações, outras parcerias.
Jarbas em Dezembro de 2019 enviou o tal arsenal para Fawcett que escolheu então nove tracks e no segundo mês de 2020 eles se reuniram no estúdio de Jarbas em SP que realmente era uma jóiade mobília eletrônica com aparelhagens contemporâneas acopladas ou convivendo, funcionando com aparelhagens (teclados, gravadores, computadores, monitores, pedais ..) de várias épocas num hibrido analógico – digital simplesmente sublime.
Fawcett há muito queria trabalhar com sonoridades e climas saídas de um ambiente como esse. Conversou muito sobre isso com Jodele. E foi nesse bunker que as letras foram feitas enquanto loops das batidas, das músicas rolavam.
Enquanto Jodele registrava e registrava para compor sua partitura visual. O que, aliás, acontecia de forma gigantesca num telão que reproduzia numa parede do estúdio as linhas coloridas das gravações. Programações manipuladas por Jarbas criando palimpsestos sonoros enquanto Fawcett manipulava palimpsestos textuais . Camadas de textos e camadas de sons, notas e palavras improvisando uma Cabala inédita chamada Favelost. Fábulas sendo rabiscadas numa gruta imaginária e o sofisticado digital simulando analógico sound, o básico primitivo analógico mental, sensorial, emocional. Antiguidades gigantescas presentes nas atualidades frenéticas.
Além do estúdio bunker uma outra inspiração aconteceu. As historias do bisavô de Jarbas Furio um musico excepcional que ele pretende homenagear e apresentar definitivamente ao publico em geral em breve num outro trabalho. O órgão da Catedral da Sé em SP foi construído por ele, concebido por ele. Só pra constar… Fawcett e Jodele ficaram fascinados pelas histórias e composições de Furio. O disco tinha que ter uma musica dele, e ela foi extraída de uma de suas partituras de inspiração religiosa. CORAÇÃO DE JESUS.
Outra presença importante é a de Carolina Meinerz que já dirigiu e atuou numa adaptação de Fawcett para a peça Salomé de Oscar Wilde e há alguns anos divide o palco com ele e outros participantes no evento literário musical Trovadores do Miocárdio que acontece em SP na Balsa. Ela é a musa / avatardas vinhetas que serão expandidas por Jodele e Jarbas em peças áudio-gráfico-visuais. Companheira perfeita.
As vinhetas são o segundo momento do projeto, o momento pandêmico (a partir de Março) quando o trabalho entrou no modo avião remoto. Mas não parou.
FAVELOST é a crônica musical que dá um rasante nos sentimentos contemporâneos, nas rações afetivas, amorosas cercadas, instigadas por velocidade, precariedade, ansiedade, brutalidade. Uma opereta de falação ritmada tocando nesse assunto. Rapsódia eletrônica inspirada nos gritos e sussurros das atualidades. O que é muito antigo ninguém segura.
FAVELOST A Cabala improvisada. O disco.
O violonista Zé Paulo Becker prepara o lançamento de seu 16º disco (10 da carreira solo + 5 com o Trio Madeira Brasil). O disco se chama Outro Mundo e traz 8 faixas inéditas compostas pelo violonista. Com um caráter mais jazzístico a formação básica do disco é violão, baixo, bateria e piano. Em algumas faixas o violonista traz a novidade de tocar guitarra. As composições desse álbum têm uma clara influência da música mineira, do universo de Milton Nascimento e do guitarrista americano Pat Metheny.
Para o show de lançamento a formação da banda é a seguinte:
Zé Paulo Becker – violão
Guto Wirtti – baixo
Cassius Theperson – bateria
Pedro Franco – violão, bandolim e guitarra
Marcelo Caldi – teclados
Além das músicas do disco novo o repertório é compostos de composições de outros discos de Zé Paulo que ficaram notórias nas segundas feiras do Bar Semente na Lapa aonde o violonista tocou semanalmente por quase 20 anos